Gustavo Bebianno negou que seja
motivo de crise no governo e disse que falou três vezes com Jair Bolsonaro
nesta terça. Supostas conversas são 'mentira absoluta', afirmou Carlos
Bolsonaro.
Por G1 — Brasília

O vereador Carlos Bolsonaro no plenário da Câmara Municipal do Rio de
Janeiro — Foto: Caio Cesar/CMRJ
Um dos filhos do
presidente Jair Bolsonaro, o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSC),
criticou nesta quarta-feira (13) em uma rede social o ministro Gustavo Bebianno
(Secretaria Geral da Presidência).
Segundo Carlos Bolsonaro,
é uma "mentira absoluta" que Bebianno tenha falado três vezes nesta
terça-feira (12) com Jair Bolsonaro enquanto o presidente ainda estava
internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo – Bolsonaro recebeu alta nesta
quarta e voltou para Brasilia.
Na terça, Bebianno negou, em entrevista
ao jornal 'O Globo', que seja o pivô de uma crise no
governo. Ele afirmou: "Não existe crise nenhuma. Só hoje falei três vezes
com o presidente". Segundo Bebianno, ele se comunicou com o presidente por
meio de um aplicativo de mensagens.
"Ontem estive
24h do dia ao lado do meu pai e afirmou: 'É uma mentira absoluta de Gustavo
Bebbiano que ontem teria falado 3 vezes com Jair Bolsonaro para tratar do
assunto citado pelo Globo e retransmitido pelo Antagonista', escreveu Carlos
Bolsonaro.
Para sustentar o
que chamou de "mentira", o filho do presidente divulgou uma gravação
em áudio do pai na qual ele supostamente conversa por telefone com Bebbiano. A
gravação reproduz somente a voz de Bolsonaro.
"Ô Gustavo,
está complicado eu conversar ainda. Então, não vou falar, não vou falar com
ninguém, a não ser estritamente o essencial. Estou em fase final de exames para
possível baixa hoje, tá ok? Boa sorte aí", afirma Jair Bolsonaro na
gravação.
"Não há roupa
suja a ser lavada! Apenas a verdade: Bolsonaro não tratou com Bebiano o assunto
exposto pelo 'O Globo' como disse que tratou", afirmou Carlos Bolsonaro na
rede social.
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Gustavo Bebianno
foi um dos coordenadores da campanha eleitoral do presidente. Ele presidiu o
PSL, partido de Bolsonaro, no ano passado e durante toda a campanha. Deixou o
posto depois de ter sido nomeado ministro da Secretaria de Governo.
No último domingo, reportagem do jornal
"Folha de S.Paulo" informou que Bebianno liberou R$ 400 mil de
dinheiro público, do fundo partidário, para uma candidata "laranja"
de Pernambuco, que concorreu a uma vaga de deputada federal e recebeu 274
votos.
Segundo o jornal,
ela foi beneficiária do terceiro maior volume de recursos transferidos para um
candidato, mais do que receberam as campanhas do próprio Jair Bolsonaro e de
Joice Hasselmann (PSL-SP), deputada mais votada do país entre as mulheres
candidatas.
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